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Quem acompanha os noticiários tem visto as participações, como do bilionário Elon Musk, de oposição ao modelo home office. Adotado pela maioria das empresas em caráter de urgência nos meses iniciais da pandemia, ele agora parece incomodar os grandes empresários.

O CEO da Tesla disparou um e-mail aos seus funcionários dizendo que “o modelo de trabalho remoto não seria mais aceitável”. A mensagem viralizou na internet e, desde então, a discussão tem sido recorrente.

  • É mesmo a hora certa de acabar com o home office e voltar para os escritórios?
  • Quais seriam os principais motivadores ou incentivadores para que os colaboradores voltassem sem sentir tanta falta de casa?

Uma das respostas passa pelo próprio modelo de escritório; outra considera a versatilidade do formato híbrido; uma terceira opção avalia a infraestrutura da região e seus desdobramentos.

Complexo multiuso conectado pela tecnologia: os shoppings do futuro

Atenta e em fase de preparação para a transformação pelas quais os shoppings centers passarão no futuro, notícia da Exame (09/07) aponta que a brMalls (BRML3) se uniu à Vitacon para construir torres residenciais em shoppings nos quais exista potencial construtivo remanescente.

Isso significa, na visão da administradora, que o futuro dos shoppings está inserido em um complexo multiuso no qual diferentes empreendimentos se complementam.

Não apenas ela pensa assim.

A Brookfield, por exemplo, faz mixed used há 20 anos em São Paulo. Esse movimento da brMalls funciona como um resgate dessa tendência. Daí unir torre comercial, residencial, hotel, centro médico e lojas de varejo é o que há de mais atual e dinâmico para a expansão do mercado corporativo.

A matéria diz que o potencial construtivo remascente nos shoppings da brMalls é extenso: soma 800 mil metros quadrados. Na parceria com a Vitacon, serão utilizados 200 mil metros quadrados deste saldo.

Com isso, a metragem dos apartamentos que serão construídos irá variar de 25 a 110 metros quadrados, com valores de R$ 8 mil/m² a R$ 12 mil/m². O foco são casais jovens que prezam por conveniência e desejam estar mais perto de seus locais de trabalho.

O primeiro lançamento deve ocorrer a partir de 2023. Ou seja, o futuro está logo aí.

Se o escritório e a região forem bons, os colaboradores se sentirão em casa

Matérias e pesquisas recentes também apontam sobre a importância de as empresas apostarem em novos formatos de espaços de trabalho e, também, na dinâmica dos escritórios proposta aos colaboradores.

Fábio Barbagli é vice-presidente de RH da PepsiCo Brasil e disse ao Valor Econômico que desde o início do projeto de reforma da empresa, eles queriam proporcionar aos funcionários um espaço onde eles quisessem ficar.

“Queríamos um lugar que potencializasse a criatividade e a conexão, além de transmitir uma sensação de estar em casa. Hoje, temos um escritório mais eficiente, que promove o bem-estar por meio de elementos de decoração, paisagismo e cores”, explicou.

A dona de marcas como Doritos e Toddy reabriu as portas da empresa com um novo visual das salas de trabalho. A proposta contempla cinco andares que a empresa ocupa no edifício JK 180, no bairro paulistano do Itaim Bibi, em uma área de 4,2 mil metros quadrados (notícia do Valor Econômico).

Com a reformulação, passou a oferecer no local pouco mais de 600 postos de trabalho. Anteriormente, eram dez andares ocupados, com capacidade para 1,2 mil pessoas.

Se os novos modelos de trabalho e a flexibilização das atividades é um incentivador para os funcionários, o que a região oferece também pode determinar a volta maciça aos escritórios.

Destaque para a Chucri Zaidan

Se na hora do almoço o colaborador puder resolver assuntos pessoais, fazer aula ou ir à academia, por exemplo, ele também ganhará tempo e qualidade de vida.

Com isso, a Chucri Zaidan é um exemplo de região que tem crescido em edifícios corporativos de alto padrão e oferece infraestrutura a quem trabalha lá.

A região possui 30 empreendimentos classe A e A+. Justamente por isso, aparece como um grande polo comercial em desenvolvimento.

A própria região da Chácara Santo Antônio está no radar de grandes players imobiliários, por dispor de grande potencial para investimentos e serviços.  

Grandes empresas possuem projetos ambiciosos na região da Chácara Santo Antônio, como Tishman Speyer e Brookfield. A região possui uma rede hoteleira eficiente que atende quem busca conforto e segurança.

O serviço de transporte público é de fácil acesso aos colaboradores: ela é suprida pelas estações João Dias, Morumbi e Granja Julieta (linhas de trem da CPTM). Grandes empresas de diferentes setores foram atraídas para a região, como Claro (telecom), Samsung (tecnologia), Banco Votorantim (financeiro) e Amil (saúde).

Ainda oferece um volume enorme de serviços, entretenimento e shoppings.

Aliar todos esses fatores – opções de trabalho, lazer e saúde, variedade de transporte, segurança, infraestrutura e novos investimentos – pode, sim, gerar um ambiente completo para que os colaboradores “desapeguem” do home office. E assim, a escolha de ir para o escritório em vez de trabalhar de casa, pode ser uma decisão mais favorável ao colaborador, aumentando ainda mais o sentimento de voltarmos ao cenário de antes da pandemia.


Texto escrito por: Renan Prado – Consultor de Negócios

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