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Entre 2015 e 2017, o mercado imobiliário corporativo enfrentou um período de acentuada crise. Lá atrás, seria impossível prever que em poucos anos, outra recessão traria ainda mais desafios e incertezas ao mercado e à economia a nível global.

Ao longo de 2019, o mercado vinha mostrando sinais de recuperação, trazendo boas perspectivas para 2020. Contudo, tão logo o ano iniciou, vimos a pandemia do novo coronavírus protagonizar um nocaute na recuperação que se desenhava.

Apesar deste desequilíbrio ter afetado, praticamente, todos os setores da economia, vale sempre ressaltar – como já dito em artigos anteriores – que toda crise traz também oportunidades. A exemplo do tema, leia os artigos “A força da região Paulista durante a pandemia” e “Consolidação da vacinação e melhora da economia: retorno consciente do mercado” publicados recentemente em nosso blog.

E nesse momento vivido – com a aceleração da vacinação no Brasil inteiro e, sobretudo, nas grandes metrópoles, entre elas São Paulo – pode-se dizer que agora, ventos de calmaria começaram a surgir no radar.

O que as empresas buscam na retomada das atividades nos escritórios

Os números do mercado ao longo dos últimos trimestres, com recordes de absorção líquida negativa e o enxugamento do mercado, demonstram também o quanto o conceito de ocupação dos escritórios mudou.

A maior parte desse movimento foi de empresas migrando de áreas maiores para áreas menores, reduzindo o tamanho de seus escritórios em metros quadrados e adequando o layout para o formato híbrido, mantendo o número de posições inferior ao de colaboradores.

Com a retomada gradual da ocupação dos escritórios, muitas empresas têm buscado espaços comerciais menos convencionais, valorizando áreas abertas, varandas, terraços e salas de descompressão como alternativas para acomodar melhor suas equipes – e oferecer maior segurança e conforto – afinal, a pandemia ensinou muito a todos nós. E se tornou um caminho sem volta.

O que muitas vezes era considerado um critério de corte, tornou-se hoje um dos drives na escolha de um prédio para locação. Localização, preço por m², infraestrutura ao redor do condomínio são e continuarão sendo os principais critérios na hora de escolher o novo escritório, mas sacadas grandes e áreas abertas agora são sinônimos, também, de flexibilidade, inovação, e cuidados necessários neste presente e no futuro que se aproxima.

Vale destacar que espaços com varandas ou sacadas sofriam uma certa rejeição das empresas por serem considerados espaços menos corporativos, e também pela baixa eficiência de ocupação comparando à área locável total com a área de “carpete”.

Mas como dito anteriormente, o mercado mudou sua forma de encarar isso. Não à toa, o convívio entre as pessoas e as novas práticas adotadas em razão da crise sanitária, estão dando outro norte para as novas relações de trabalho.

Case recente e o que está por vir

Para citar um exemplo, recentemente a RealtyCorp conduziu um processo de relocalização de  um grande cliente. Entre as opções apresentadas a ele, o espaço escolhido se destacou justamente por dispor de uma área aberta, um “terraço” gigantesco. Isso é a prova do ‘novo normal’ para as novas relações de negócios.

Mesmo com o modelo híbrido ocorrendo cada vez mais forte, proporcionar aos colaboradores, clientes e fornecedores um espaço mais propício à fase atual trará impactos na produtividade e no desempenho das equipes de trabalho, responsáveis pela entrega dos produtos e serviços.

A pandemia trouxe caos e preocupação em alguns momentos, mas ofereceu também readequações e novas formas de pensar o layout e as dinâmicas de trabalho dentro dos escritórios e das empresas.


Texto escrito por: Rodolfo Coelho, Consultor de Negócios da RealtyCorp.

Rodolfo Coelho

Formado em gestão de empresas e com especialização em CORPORATE REAL ESTATE ASSET MANAGEMENT pela FDTE, com mais de 12 anos de experiência na área comercial, atuando no mercado imobiliário corporativo com foco na representação de empresas nacionais e internacionais. Orientando e transmitindo valioso conhecimento do mercado de forma a sustentar as decisões de negócios. Conduziu projetos de novas locações, expansões, renovações, renegociações e rescisões de contratos de locação.


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